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sábado, 14 de março de 2015

Quem Devemos Amar

“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos
maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso
Pai que está nos céus”, (Mateus 5:43-44)
Esta palavra de Jesus é o que diziam os mais antigos diziam, e não o que a Palavra de Deus dizia, pois o Antigo Testamento nunca nos disse para odiarmos alguém, mas para amarmos a todos, sem acepção de pessoas.
É muito fácil amar os que nos amam, o difícil é amar quem nos faz mal, quem nos prejudicou, quem é o nosso concorrente ou adversário, amar os que não nos amam.
Este amor que Jesus fala não é amor por emoção, de sentimento, carnal, e sim o amor ágape, que mostra atitude, que faz algo de bom pelo próximo, é o amor divino e não humano.
Quando não amamos o nosso próximo, nós é que somos prejudicados, tendo problemas de saúde, (stress, problemas cardíacos, etc), amargura, tudo isso rouba a nossa paz, e ficamos prisioneiro de sentimentos ruins. Nossos relacionamentos com os homens se quebram e o relacionamento com Deus também.
Quando lançamos bênçãos, somos mais abençoados que o nosso próximo, pois Deus faz com que estas bênçãos venham sobre nós de alguma forma. Somos beneficiados quando começamos a amar as pessoas, somos tomados por sentimentos de misericórdia e compaixão e, as pessoas podem contemplar os milagres de Deus em nós e através de nós.
Isso que Deus nos pede não é algo impossível. Amar aos nossos inimigos pode ser difícil, mas Deus sempre pode nos capacitar. Além do mais, perdoar e amar o nosso próximo trás cura e reconciliação. Devemos desejar ter um coração conforme o coração de Deus.
Reter o perdão trás estagnação à nossa vida, inclusive na área espiritual, pois enquanto não perdoamos também não somos perdoados por Deus. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”, (Mateus 6:14-15).
O que precisamos fazer para aprender amar nosso próximo?
Devemos começar orando, primeiramente por nós mesmos. Devemos falar a Deus o que temos vontade de dizer e fazer pelo nosso próximo, (mesmo que sejam coisas ruins), e pedirmos ajuda divina para amá-lo conforme a vontade de Deus e para que Ele venha transformar nosso coração.
Depois devemos orar pelas pessoas que não conseguimos amar, dizer a Deus que abençoe esta pessoa, que abençoe sua família e quer que Ele as guarde. Aprender a ter empatia pelo seu próximo. É bom saber se colocar no lugar das pessoas antes de julgá-las e é bom olhá-las com os olhos de Deus. Ele não despreza ninguém.
Confessar a nossa própria culpa. Não importa se erramos 5% e o outro os 95% restante. O que importa é que nós podemos ter feito algo que entristeceu, magoou e que gerou sentimentos ruins no coração de outra pessoa e é preciso reconhecer nossas falhas.
Aprender a imitar a atitude de Jesus na sua crucificação. Em meio a tantos sofrimentos Ele não deixou de amar os seus inimigos. Temos que ser como a Cristo, sermos seus imitadores. “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”, (Lucas 23:43).
Nós como homens, seres humanos, somos essencialmente maus, capazes de fazer as maiores barbaridades. Se não as cometemos é porque Deus tem nos concedido a graça.
Deus nos amou, mesmo antes de nos arrependermos de nossos pecados. Então, também deveríamos amar nossos inimigos e deixar Deus agir em nossas vidas. Devemos amar, não importa a quem, mas amar.
Que Deus nos abençoe.

Vida Cristã

O que significa ser cristão? Temos sido cristãos autênticos?
“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. Atos 11:26.
As atitudes dos discípulos eram tão idênticas às do Senhor, que na cidade de Antioquia, pela primeira vez, foram chamados “cristãos” (Cristãos: Grego, “Christianós” seguidores de Cristo). Precisamos nos identificar de tal forma com aqueles ensinos e conceitos, para que façamos jus, ao mesmo título. Há igrejas, comunidades, nações e pessoas que se intitulam de “cristãos” e vivem mergulhadas em densas trevas espirituais. Vida Cristã é muito mais que fazer parte de uma igreja, ter uma credencial, unir-se a uma igreja, ou ter uma religião.
1. Vida Cristã é renuncia.
A palavra renuncia no grego é Apeipon, que significa: rejeita, e Apotassã que significa: despedir, abandonar, deixar.“Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”. Lc 14:33. Renúncia é repudiar completamente a sua natureza pecaminosa. O escritor aos hebreus diz: “… deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos esta proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé…”. Hb 12:1, 2.
2. Vida Cristã é quando deixamos transparecer em nós o imensurável amor de Jesus, o nosso supremo exemplo; quando em nossas palavras, pratica, em coerência com a palavra de Deus. “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vendo vossas obras glorifiquem ao pai que está no céu”. MT 5:16.
3. Vida Cristã é submissão.
A palavra submissão no grego é “hupotasso” que significa sujeição, obediência. Jesus é o nosso supremo exemplo de obediência.
“… embora sendo filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu e, tendo ele sido aperfeiçoado, veio a ser o autor da eterna salvação para todos os que lhe obedecem, tendo sido por Deus chamado sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”. Hb 5:7.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, e tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz”. Fl 2:8.
Jesus Cristo era humilde e estava disposto renunciar os seus direitos para obedecer a Deus. Não existe vida Cristão sem obediência, pois a partir do momento que aceitamos o senhorio de Cristo, nos tornamos servos.
“Mas graça a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração a forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça. Rm 6:17, 28.
Fomos eleitos e santificados para obedecer. “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça, e paz vos sejam multiplicadas”. IPe 1:2.
Os cristãos são filhos da obediência. “Como filhos obediêntes, não vos conformeis com as concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância”. I Pe 1:14. Obedecer é renuncia a própria vontade, é esvazia-se.
4. Vida Cristão é compromisso.
Quantos estão vivendo um Cristianismo superficial, egocêntrico, muito longe da realidade. Em meio a um mundo cheio de invenções, comodismo, conformismo, materialismo, egoísmo, entre outras coisas mais, para muitos fica difícil viver um compromisso verdadeiro com Deus e a sua palavra.

Que tipo de cristão temos sido? Temos renunciado o pecado, mundo e a nossa natureza terrena? A nossa vida esta em perfeita coerência com a palavra de Deus? Temos sido submissos? Temos vivido um cristianismo superficial, ou de compromisso com Deus? Faça um exame introspectivo neste momento da sua vida com Deus.

Uma Guerra Invisivel

ano vencer uma guerra contra as hostes celestiais da maldade sem a ajuda divina, elas estão cada vez mais se infiltrando nas famílias  destruindo lares.
Nossas crianças sendo abusadas por pessoas que não tem um pingo de Deus dentro do seu coração, nossos jovens cada vez mais violentos, pais que não sabem o que fazer, um mundo sem direção. A única saída é direcionarmos nossa Fé em Deus, está comprovado pela pesquisa secular e a medicina, que a fé leva o ser humano a vencer obstáculos.
Aquele que pratica mais a fé é o que alcança resultados favoráveis, use sua Fé independente da religião seja Evangélico, Católico, Livre pensador ou outra crença o que levara você vencer é a sua fé em Deus. ( Hebreus 11:1 )
A Fé é a Certeza das coisas que se esperam e a convicção de Fatos que não se veem.
Pr. Santos do Monte.

Verdades Ocultas na Parábola do Filho Pródigo

A Parábola do Filho Pródigo é realmente uma bela e profunda parábola, mas Jesus não a apresentou para ser uma espécie de resumo do que seja a vida cristã, mas para ilustrar uma parte do que significa esta vida. Por exemplo: ela não faz qualquer alusão à expiação do pecado pelo sangue de Cristo, mas sabemos que foi esta expiação que possibilitou que o pai, que representa Deus na parábola, corresse para o filho e pudesse perdoá-lo e recebê-lo para estar reconciliado com ele, apesar de toda a sua dívida de faltas e pecados cometidos contra o seu pai.
Fazer portanto, desta parábola um resumo de todo o cristianismo é incorrer em grande erro, porque o amor de Deus pelos pecadores perdidos não se fundamenta em mero sentimento ou emoção. Seu amor se funda na eleição incondicional na qual não conta qualquer mérito da nossa parte.
O pai não recebeu o filho pelo fato de reconhecer que havia algo de valor no rapaz, ou então porque houvesse da sua parte bons atos praticados no passado que deveriam ser recompensados com o seu acolhimento. Ele fora filho no coração do pai antes mesmo de ter sido criado, mas importava que esta filiação se confirmasse pelo arrependimento e busca do pai para compartilhar da sua intimidade.Isto a parábola revela, ainda que não de modo direto.
Esta verdade está ali nela contida, sublinhada com a declaração do pai de que o pródigo se achava morto e perdido, antes de retornar ao lar.
E o que permitiu o seu acolhimento foi o arrependimento e fé na bondade e misericórdia do seu pai. Outro ponto essencial do cristianismo que não é citado nesta parábola é a ação do Espírito Santo na nossa conversão e transformação, e o esforço empreendido por Deus na sua busca incansável dos perdidos. Por isso, temos nas duas outras parábolas que nosso Senhor apresentou na mesma ocasião (Ovelha Perdida e Drama Perdida), o esforço anteriormente citado.
Sem o todo da revelação que temos em outras partes das Escrituras, e caso nosso Senhor tivesse contado a Parábola do Filho Pródigo para ser um resumo do cristianismo, o que não é o caso, nós poderíamos afirmar que se alguém está afastado de Deus, por sua própria iniciativa, como foi o caso do pródigo, então estaríamos autorizados a não fazer qualquer esforço com nossas orações intercessoras, e outros meios, para trazer o perdido de volta à vida.
Todavia, sabemos claramente que não temos nenhuma autorização das Escrituras para adotarmos este tipo de comportamento.
Por isso o propósito da parábola é exatamente o de demonstrar que há grande alegria no céu pela conversão dos pecadores, e que Deus está plenamente disposto a receber todos os perdidos que vierem a Ele em busca de reconciliação.
A parábola tem este grande objetivo de incentivar os pecadores a buscarem refúgio em Deus, com plena confiança de que não serão rejeitados.
Nosso Senhor havia afirmado em outra ocasião que não rejeitaria a qualquer pessoa que viesse a Ele em busca de salvação, e que jamais a lançaria fora.
Nada e ninguém poderá impedir que o pai receba o filho no lar celestial, nem mesmo os que tentarem impedi-lo sob a alegação de estarem servindo a Deus fielmente, como se destaca na parábola no procedimento do irmão mais velho do pródigo. Um pecador pode ser muito vil para toda e qualquer outra coisa, mas ele não pode ser muito vil para a salvação. Estas verdades podem ser vistas de modo muito claro na Parábola do Filho Pródigo.

Confirmado e Vacilante

Vacilante: Olha Confirmado, eu não vejo grande vantagem ou diferença prática na vida, entre ser fiel ou infiel a Deus. Quanta gente eu conheço que é crente, ou que pelo menos pensa que é, que frequenta regularmente a sua igreja, e que não está nem aí com o que seja a vontade de Deus revelada na Bíblia. Assim mesmo, elas afirmam que têm sido abençoadas por Deus. Na verdade, é mais fácil ver crente fiel passando por aflições, do que eles. E então, Confirmado… de que vale se esforçar para guardar os mandamentos de Deus já que no final das contas o bem e o mal sucedem neste mundo tanto ao fiel quanto ao infiel?
Confirmado: Você acabou de comprovar com estas palavras que é de fato verdadeiro o que a Bíblia ensina acerca da longanimidade de Deus. Ele é tardio em se irar, e nesta dispensação da graça tem adiado todo o juízo para o grande dia de ajuste de contas no Tribunal de Cristo, por ocasião da sua segunda vinda. Somente então será julgado todo o bem ou o mal que tivermos feito através do corpo aqui neste mundo. Vemos assim que há uma grande vantagem e diferença em ser fiel. E quanto ao fato de que é mais fácil ver crentes fiéis sendo mais atribulados do que os demais, isto é por conta do grande amor e misericórdia de Deus para com eles, que por meio de provações lhes aperfeiçoa fé e lhes conduz ao amadurecimento espiritual que lhes permitirá ter uma maior intimidade com ele.
Vacilante: Mas em relação à bênção? Quem vive de modo negligente, indiferente e deliberadamente contrário às ordenanças de Deus na Bíblia, pode dizer que tem tido, ainda assim, um viver abençoado por Deus?
Confirmado: Primeiro de tudo devemos entender o que significa a palavra bênção em sentido bíblico. Ela é vertida do grego eulogia, que significa literalmente “palavra boa” – eu: bom, logos: palavra. Seu sentido em aplicação nos diversos textos bíblicos se refere à palavra proferida para a realização de coisas boas em nossas vidas, especialmente as relativas às graças espirituais do evangelho em nossa transformação pessoal; de forma que um viver abençoado é aquele que agrada a Deus e traz a sua aprovação ao nosso comportamento. Não importa o que tenhamos a nosso favor ou contra, seja tristeza ou alegria; tribulação ou bonança, seja o que for; podemos dizer que temos um viver abençoado por Deus quando perseveramos na fé, em santidade de vida, guardando a Palavra do Senhor, com paciência, alegria e paz nos nossos corações, no poder do Espírito Santo.
E agora sou eu que lhe pergunto Vacilante: quem vive o oposto disto pode dizer que tem tido um viver abençoado por Deus?
Vacilante: Eu não sei responder ainda, porque tenho muitas dúvidas. Como pode ser explicada a alegria de viver que têm mesmo estes que vivem de modo infiel a Deus?
Confirmado: Aí estaremos entrando em outra esfera diferente. Isto nada tem a ver com o viver realmente abençoado ao qual nos referimos. Uma pessoa pode estar com a sua consciência tão insensível, endurecida e cauterizada quanto ao pecado, que pensa de fato que tudo o que ela faz, pensa, sente, diz ou deixa de dizer, é aprovado e correto. Ela se mede pela sua própria régua, e não pela régua de Deus e da Sua Palavra. Assim, como a consciência não lhe condena no que deveria reprovar, ela se sente livre e feliz, mas esta não é a verdadeira felicidade e alegria que procedem de uma fé não fingida e de um coração puro. Ela vive, por assim dizer, se  Auto-enganado. E não podemos esquecer, como já dissemos antes, que toda essa infidelidade, seja ela consciente ou não, será passada em revista no dia do Juízo de Deus. Ninguém vive para si mesmo. Este comportamento traz no presente grande prejuízo para a causa do evangelho. É uma pedra de tropeço para que muitos não venham a abraçar a fé, pelo mau exemplo que veem no comportamento de tais pessoas. E muitos outros prejuízos e inconveniências poderiam ser citados, mas não é nosso propósito tentar esgotar este assunto agora.